MobilizapSP pretende remunerar melhor motorista e cobrar menos de passageiro, desprezando tarifa dinâmica da concorrência
Parece combinado. Na terça (7), o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, mostrou sua preocupação com a parcela dos trabalhadores brasileiros que desfrutam de um regime precarizado de trabalho, bastante bem representada por motoristas e motociclistas de aplicativo. E chegou, ainda que apenas retoricamente, a imaginar a saída do Uber do Brasil.
Nesta quinta-feira (9), a prefeitura de São Paulo lançou um serviço de transporte nos mesmíssimos moldes de empresas como Uber e 99. As principais diferenças, segundo divulgado oficialmente, são a ausência da tarifa dinâmica – que encarece as viagens para o passageiro por conta de maior demanda do que oferta de motoristas – e a menor comissão do operador subtraída ao motorista.
O serviço, chamado de mobizapSP – pois é –, ainda não vigora. Nesta quinta (9), ele passou a credenciar motoristas e também passageiros interessados. A empresa responsável pelo mobizapSP venceu uma licitação pública.
Um tanto old school para o mundo das redes sociais, o prefeito paulistano, Ricardo Nunes (MDB), não comunicou a novidade a seus seguidores. Ele nada tuíta desde terça (7).