A vida de Britney Griner nos últimos meses virou um pesadelo. Estrela da liga de basquete feminina dos Estados Unidos, duas vezes campeã olímpica com a seleção de seu país, ela foi presa na Rússia em fevereiro, após entrar no país com óleo de cannabis na bagagem, o que lhe valeu a imputação do crime de tráfico de drogas e a pena de nove anos de prisão.
Brittney, que jogava em Moscou no “off-season” de seus compromissos nos Estados Unidos, decepcionou-se repetidas vezes ao longo desses mais de nove meses de inferno russo com as tentativas frustadas de os Estados Unidos trocarem-na por russos sob custódia do país.
Mas a negociação das últimas 48 horas, e sua troca por Viktor Bout, um negociante de armas condenado a 25 anos de prisão nos Estados Unidos, permitiram que a jogadora deixasse a colônia penal onde cumpria sua pena. Nesta quinta (8) ela partiu da Rússia para os Emirados Árabes Unidos, onde se encontrou com oficiais de seu país. O emirado, assim como a Arábia Saudita, tiveram participação nas negociações pela libertação de Brittney.
Joe Biden anunciou oficialmente, no começo desta manhã de quinta-feira, na Casa Branca, que havia falado com a jogadora e que ela estava “em segurança num avião” voltando para casa. E que os “Estados Unidos nunca pararam de buscar sua soltura”. Presente à cerimônia, a companheira de Britney também falou após o discurso do presidente estadunidense.
O time de Brittney, o Phoenix Mercure, celebrou a soltura da estrela da casa, em tuíte.
No more days. She’s coming home 🧡 pic.twitter.com/HsjbdPfdn5
— Phoenix Mercury (@PhoenixMercury) December 8, 2022