Pouca gente na mídia ocidental apostava suas fichas que Vladimir Putin iria inicia sua “operação especial”, vulgo invasão, na Ucrânia em fevereiro, mesmo com suas posições militares devidamente postadas em áreas contíguas à Ucrânia; e, uma vez tendo invadido o vizinho, imaginava-se que a Rússia rapidamente resolveria o “problema” e voltaria para casa.
Bem, ficou provado mais uma vez que fiar-se nas análises internacionais não serve para muita coisa. A invasão da Ucrânia mostrou um país capaz de resistir bravamente por quase dez meses e parte disso se deve à capacidade de liderança que o presidente do país, Volodymyr Zelensky demonstrou.
Não apenas na cobrança dos líderes do Ocidente, que vem ajudando Zelensky com poderio bélico, como em sua própria capacidade de comunicação.
O diário econômico The Financial Times reconheceu o mérito do presidente ucraniano e concedeu a Zelensky o título de “pessoa de 2022”. O jornal reconhece como momento-chave da atuação do presidente a recusa à “oferta de evacuação dos Estados Unidos”, o que acabou por energizar militares de seu país.