Jaques Wagner

Jaques Wagner || Crédito: Geraldo Magela/Agência Senado

Senador petista "sincerão", espécie de Mourão da esquerda, diz que falta a indicação de um ministro da Fazenda para facilitar aprovação da PEC do Bolsa Família

O senador baiano Jaques Wagner, ex-chefe da Casa Civil de Dilma Rousseff, costuma fazer o tipo sincerão. Uma espécie de Hamilton Mourão petista. Wagner disse nesta quinta (24)  que “falta [a indicação de] um ministro da Fazenda” ao politburo do governo Lula 3 para ajudar no encaminhamento da PEC que abrirá folga fiscal para o Bolsa Família de R$ 600.

Curiosamente, a pergunta feita a Wagner, na sede provisória do governo de transição, em Brasília, era mais amena. Ele foi inquirido se faltava um articulador no Congresso para fazer passar a PEC.

O senador baiano, que iria ser substituído por Lula como chefe da Casa Civil de Dilma quando o STF proibiu a manobra, disse ainda que “ninguém sozinho vai fazer nada.” “Tem muita gente envolvida. Querem colocar nas minhas costas tudo.”