A trajetória do deputado federal Alexandre Frota (Pros-SP) em sua curta vida política é digna de um filme (deixemos a escolha de gênero para outro momento). Do lavajatismo e do antipetismo de extração MBL que o elegeu parlamentar em 2018 ao apoio a Lula em 2022, passando por sua reverência ao líder Rodrigo Maia (PSDB-RJ), que comandou a reforma da previdência em 2019, e por fim a adesão ao finado politicamente João Doria e à tentativa frustrada de cavar uma cadeira na assembleia legislativa paulista em 2022, Frota viveu, digamos, quarenta anos em quatro.
Nada mais justo que o giro torne-se um círculo perfeito – a tal “guinada de 360 graus de que falava Adriane Galisteu. Nesta terça (22), Frota entrou para o seleto (e interminável) grupo de profissionais envolvidos com o governo de transição.
Frota irá participar do grupo de cultura, junto com os deputados federais Túlio Gadêlha (Rede-PE), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Marcelo Calero (PSD-RJ) e Benedita da Silva (PT-RJ).
Outros nomes já haviam sido anunciados, entre eles o do atriz Lucélia Santos e o da cantora Margareth Menezes.