Alberto Fernández

Alberto Fernández e Lula || Créditos: Divulgação/PT/Ricardo Stucker

Em dia em que Biden, Macron, Sunak, Putin e outros saudaram Lula, presidente argentino viaja a São Paulo para abraçar “extraordinário líder latino-americano”

Parecia que o mundo esperava por esse momento. Uma miríade de líderes globais, de Biden a Putin, de Macron ao recém-empossado Rishi Sunak, pimeiro-ministro do Reino Unido, confraternizou com Lula, seja por telefone, seja postando em suas redes sociais mensagens de júbilo pelo retorno ao palco mundial do “cara”, na expressão famosa de Barack Obama.

A coisa chegou ao cúmulo, segundo informou o jornalista Jamil Chade no portal UOL, de o presidente egípcio, Abdul Fatah Al-Sisi, dar uma banana para o protocolo e convidar o presidente eleito para a COP 27, a cúpula do clima que ocorre em poucos dias em seu país. Mesmo que isso signifique, aparentemente, não chamar Jair Bolsonaro.

Com tudo isso, coube ao presidente argentino, Alberto Fernández, a primazia de abraçar o presidente eleito do Brasil. Embora Lula houvesse dito na celebração da noite de domingo (30) que tiraria “um ou dois dias” pra descansar, ele não logrou cumprir a promessa e recebeu o confrade.

Fernández viajou a São Paulo especialmente para saudar Lula. “Democraticamente, [os brasileiros] elegeram um extraordinário líder latino-americano. Preservar a democracia é a primeira coisa que devemos fazer, e cuidar da vontade popular é fundamental para pensar o progresso da América Latina”, disse o argentino, cuja gestão é normalmente espezinhada por Bolsonaro.