Entender a política brasileira e suas reviravoltas supreendentes pode exigir, muitas vezes, a intervenção de exegetas, aquelas figuras capazes de tornar legível um discurso ou um tema intrincado.
Pois agora pense em algo muito mais intrincado.
No Reino Unido, um dia após a renúncia da ex-primeira-ministra Liz Truss, a Breve, que ficou apenas 45 dias no cargo, o partido Conservador começa a especular os nomes que podem substituí-la.
Pois o nome de Boris Johnson, cuja renúncia levou à eleição de Truss, volta a ser especulado. Por ter sido o líder do partido Conservador a ser sufragado pelo eleitor, ele já começa a ser citado por correligionários.
A questão é que Johnson se envolveu numa sucessão de escândalos os mais variados, com direito a festas na sede de governo durante à pandemia.
Ninguém merece.