Talvez por ser (ainda) seu companheiro do PSDB, o governador paulista, Rodrigo Garcia, não titubeou em se solidarizar com o ex-governador e candidato a novo termo no Piratini, Eduardo Leite, por evento ocorrido nesta sexta (14).
Leite ficou com a mão no “vácuo”, como a galera diz quando alguém recusa um aperto de mão. Quem recusou, no caso, foi o adversário Onyx Lorenzoni (PL), com quem Leite se encontrou para um debate nesta manhã na rádio Gaúcha, em Porto Alegre.
Trata-se do segundo episódio de homofobia numa única semana, já que o ex-ministro da Casa Civil e depois da Cidadania de Jair Bolsonaro já havia dito, em sua propaganda política, que o Rio Grande do Sul iria ter, com sua vitória, uma “primeira-dama de verdade.”
No debate, Leite foi cirúrgico: “Eu não esperava que o senhor admitisse um crime de homofobia, embora já tenha admitido crime de caixa 2”.
O aperto de mãos (frustrado) entre Eduardo Leite e Onyx Lorenzoni ao fim do debate da Rádio Gaúcha.
A mediadora @andressaxa sugeriu o cumprimento final entre os candidatos. Leite estendeu a mão, mas Onyx não retribuiu.
Flagras do fotojornalista Mateus Bruxel (GZH)@gzhdigital pic.twitter.com/6CqYmYNgNR
— Gabriel Jacobsen (@gabrieljacobsen) October 14, 2022
E voltando a Garcia, ele manifestou “apoio e solidariedade” a Leite, a quem chamou de “amigo” e “grande gestor e representante da nova geração política”.
“Não tem espaço em nossa sociedade a intolerância e preconceito”, completou.
Manifesto meu apoio e solidariedade ao amigo @EduardoLeite_ grande gestor e representante da nova geração política.Não tem espaço em nossa sociedade a intolerância e preconceito
— Rodrigo Garcia (@rodrigogarcia_) October 14, 2022