O ex-presidente Michel Temer já foi chamado de satanista, vampiro e, muito pior, cultor da mesóclise. Agora decidiu expor um lado mais ocultista, pode-se dizer.
Pressionado pelas notícias que o dão ao lado de Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições,ele usou seu assessor de imprensa para desmentir o apoio. Não foi suficiente.
Fora do Brasil até a próxima sexta (7), ele decidiu fazer algo elementar. Foi ao Twitter, cuja conta usa com bastante moderação, para expressar algo que nada expressa.
“(…) Esclareço que aplaudirei a candidatura que defender a democracia, cumprir rigorosamente a Constituição, promover a pacificação, mantiver as reformas já realizadas no meu governo e propuser ao Congresso Nacional as reformas que já estão na agenda do país.”
#micheltemer #notaàimprensa pic.twitter.com/ABaxztqGHb
— Michel Temer (@MichelTemer) October 6, 2022
Como “pacificar” não é exatamente o verbo mais utilizado pelo lado governista, a mensagem poderia ser bem recebida pela seção lulista, mas o ataque à reforma trabalhista aprovada no governo Temer vem justamente do time oposicionista. Ficou difícil.
Ou seja: Temer tucanou.