Joe Biden tem feito a festa – ou a loucura – de quem ganha a vida como analista político nos Estados Unidos. O presidente estadunidense já concordou com a palavra “assassino” aplicada a seu homólogo Vladimir Putin – isso muito antes de Putin levar seus meninos a invadir a Ucrânia; e, neste domingo (18), disse que forças de seu país defenderiam Taiwan em caso de agressão chinesa.
Trata-se do mais explícito “statement” a favor da ilha dissidente, algo que deve ter enfurecido sobremaneira o colega chinês Xi Jinping.
A declaração foi dada a um dos mais tradicionais jornalísticos dos Estados Unidos, o CBS 60 Minutes.
Instada a comentar a fala do presidente, a Casa Branca fez o que era possível: disse que “nada mudou” na política estadunidense em relação a Taiwan.
Os chineses se manifestaram nesta segunda (19), por meio do porta-voz do ministério das Relações Exteriores, que disse que as palavras de Biden indicam um “sinal realmente errado” dado aos setores pró-independência de Taiwan.