A corrida de 2022 já mostrou a importância eleitoral dos que se dizem evangélicos. A guerra santa do bem contra o mal, com citações explícitas ao nome Dele animaram (ou deprimiram) o primeiro dia da campanha, na terça (16).
Seja como for, uma dissidência do monólito evangélico que fecha com Bolsonaro e com o Jesus armamentista está com Lula. A Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, conforme publicou o site Metrópoles, ressalvando que respeita a “liberdade individual” de seus integrantes e que “não tem vínculos com o PT”, justifica sua opção pelo ex-presidente mais por negação.
O incumbente, para a Frente, é responsável, ou corresponsável, por “tentativas de controlar os resultados através da ação de setores da polícia Federal e das próprias Forças Armadas”.
“Estivesse o Brasil em seu pleno estado democrático e de direito, no qual as eleições para o cargo de chefe máximo da nação fossem realizadas dentro de parâmetros de plena segurança institucional, bastaria enfatizar o respeito à liberdade de consciência política de cada cidadão e descansar no fluir seguro das prerrogativas democráticas, sem que fosse necessário declarar nosso apoio à eleição de Lula para presidente já no primeiro turno. Porém, esse estado de coisas o qual combatemos desde nosso nascedouro em 2016, com o golpe armado contra a Presidenta Dilma Rousseff, continua em curso (…)”, justifica a Frente, em postagem no Instagram.
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