Sem concorrentes, espanhola leva Congonhas por R$ 2,45 bi

Aena já administra terminais de Recife e Maceió; em estreia no setor, XP passa a cuidar dos aeroportos de Campo de Marte e Jacarepaguá, exclusivos da aviação geral

Aeroporto de Congonhas || Crédito: FAB/ Ten Enilton

Foi uma vitória por WO. A espanhola Aena, que administra o famoso aeroporto de Barajas, em Madri, e no Brasil opera Guararapes (Recife) e o terminal de Maceió, será a nova concessionária do aeroporto de Congonhas, na capital paulista.

Para arrematar o que é considerado o mais atraente aeroporto brasileiro, com o segundo maior movimento do país (perde para Guarulhos), os espanhóis se obrigaram a levar no pacote a operação de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul;, Santarém, Marabá, Parauapebas e Altamira, no Pará; e Uberlândia, Uberaba e Montes Claros, em Minas Gerais.

O valor acordado no leilão ocorrido nesta quinta (18) foi de R$ 2,45 bi, com ágio de 238%.

Um braço da corretora XP ficou com dois terminais interessantes da aviação geral, Campo de Marte, em São Paulo, e Jacarepaguá, no Rio. Pagou os R$ 141 mi do lance mínimo – nenhum centavo a mais.

A Aena está mal na foto em Recife. Segundo o mais recente ranking de avaliação dos passageiros do ministério da Infraestrutura, o terminal operado pelos espanhóis é o segundo pior avaliado do país, atrás de Belém – que também trocou de mãos hoje.

 

 

no Brasil aeroportos como os de Recife e Maceió, entre outros terminais menores que assumiu na 5ª rodada de concessões em 2019.

No último ranking de avaliação dos passageiros elaborado pelo Ministério da Infraestrutura, Recife aparece como o segundo pior avaliado, atrás de Belém. O terminal de Maceió, de porte menor, está na outra ponta, em terceiro entre os melhores do país.

Na Europa, a Aena é operadora do aeroporto de Madri-Barajas, um dos principais do continente.