Demissões no ecossistema de startups são novo normal de 2022

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Quinto Andar, Loft, Goomer, Vtex, Involves e Alice, entre outras, passaram por “ajuste”, segundo site especializado; Romero Rodrigues vê movimento como consequência de acerto de “valuations”

A frase famosa e proverbial da cobertura televisiva do Carnaval – “não tem hora para acabar” – poderia ser aplicada para o mau momento (para os colaboradores) por que passa o chamado ecossistema de inovação e empreendedorismo brasileiro.

Diversas startups, algumas delas consideradas unicórnios (com valor de mercado que supera o US$ 1 bi), passam por “ajustes” em seu quadro de funcionários. A onda se iniciou no começo do ano e seguiu ao longo dos últimos meses, segundo o site especializado Layoffs Brasil.

Passaram pelo facão Quinto Andar (que teria cortado de 160 a 4 mil funcionários, a depender da fonte); Loft, que em duas oportunidades demitiu mais de 500 colaboradores; Vtex (facão em cerca de 200 colaboradores); Goomer (corte de aproximadamente 20% do quadro). Involves, Alice e outras também aparecem na lista da Layoffs.

Os dados não foram confirmados pelas empresas, que são bastante diligentes com o que chamam de “informações sensíveis”.

Em entrevista a PODER, o investidor Romero Rodrigues justificou a onda de demissões como fruto de uma revisão dos “valuations” das startups – brasileiras e mundiais –, que subiram muito na pandemia. O movimento não impactou o sucesso na captação de recursos para um fundo de venture capital que ele, em nome da corretora de atuação global Headline, abriu no mercado junto com a XP justamente para irrigar novas startups.

Leia a entrevista com Romero Rodrigues, aqui.