Protagonismo feminino aumenta às vésperas das eleições

Tebet, Soraya Thronicke, Fátima Bezerra e Marília Arraes || Créditos: Moreira Mariz/Agência Senado/Wesley Amaral/Cleia Viana/Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Se Soraya Thronicke for confirmada pelo UB, serão quatro mulheres candidatas a presidente; elas ainda lideram para governos do Rio Grande do Norte e Pernambuco

A exatos dois meses das eleições, boa parte dos partidos e federações já definiram – e homologaram – suas chapas majoritárias (candidaturas para presidente, governador e senador). Há ainda três dias para o encerramento do prazo, na sexta (5), mas já é possível afirmar que as mulheres ganharam maior protagonismo político em 2022.

Concorrem a presidente a senadora Simone Tebet (MDB), que conseguiu sobreviver ao adesismo quase involuntário que caracteriza seu partido. Nesta terça (2), deve ser anunciada sua candidata a vice, a também senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP). Concorrem ainda à presidência a insistente socióloga Vera Lúcia (PSTU) e Sofia Manzano (PCB). A vice de Vera é a indígena Raquel Tremembé.

O presidente do UB, deputado federal Luciano Bivar, que retirou sua candidatura presidencial mandrake aos 44 do segundo tempo, indicou que vai apoiar a senadora Soraya Thronicke, do mesmo Mato Grosso do Sul de Tebet, para substituí-lo. As chances são muito remotas, mas Soraya terá mais do que 15 minutos de fama, já que o UB terá o terceiro maior fatia do horário eleitoral, atrás apenas das federações de centro-esquerda, que apoiam Lula, e a de extrema-direita, que vai com Bolsonaro.

O percentual de candidatas aos governos estaduais é semelhante ao de 2018 (cerca de 14%), mas além de Fátima Bezerra (PT), que pode conseguir seu segundo mandato consecutivo à frente do estado do Rio Grande do Norte, há grandes chances de Pernambuco eleger uma governadora. Lideram as pesquisas Marília Arraes (Solidariedade) e Raquel Lyra (PSDB).