Cláudio Castro

Cláudio Castro || Créditos: Alan Santos/PR

Governador fluminense não passa recibo de novo escândalo a abalar – ou a não abalar – seu mandato; pagamento de funcionários de uma fundação com dinheiro vivo evoca “rachadinha feelings”

Talvez inspirado pelas anulações de investigações e processos judiciais que têm o senador 01 Bolsonaro e figuras atuantes na vida política do Rio de Janeiro como Fabrício Queiroz como protagonistas, o governador Cláudio Castro não parece estar a passar recibo da eclosão do mais recente escândalo que abala – ou não abala – seu governo.

Segundo mostrou o portal UOL, funcionários contratados por meio de “cargos secretos” da Ceperj, fundação fluminense ligada à secretaria do Trabalho, sacaram R$ 226,4 milhões em dinheiro de janeiro a julho. O volume, segue o UOL, sacado em dinheiro na boca do caixa das agências onde os funcionários da fundação recebem representa 91% de tudo o que foi pago aos colaboradores da fundação em 2022.

O governo ainda não foi notificado da ação aberta pelo MP fluminense. Os autores da ação foram didáticos ao dizer que esse tipo de procedimento “afronta as mais comezinhas regras de prevenção à lavagem de dinheiro”.

Rachadinha feelings, quem nunca?

Castro, cantor gospel que assumiu o palácio Guanabara com o impichamento de Wilson Witzel, lidera as pesquisas de opinião na corrida ao Guanabara. O deputado federal Marcelo Freixo (PSB), cuja coligação com o PT enfrenta revezes por conta da indicação para a vaga solitária ao Senado, exigida pelo PT a despeito de sua inviabilidade eleitoral, vem em segundo.

Freixo, como era de se esperar, repercutiu o novo desdobramento do “não escândalo” fluminense em sua conta no Twitter.