A taxação de grandes empresas, programa que faz parte da agenda de Joe Biden e que sofreu avarias com a perda de popularidade do presidente estadunidense e a instabilidade da tênue maioria democrata no Congresso, voltou à mesa.
O senador democrata da Virgínia Ocidental, Joe Manchin, que refugava em prestar apoio ao “bill”, e, com isso, fazia desandar a maioria democrata, amarra legislação que, caso aprovada, garantirá estímulos a dois programas caros a Biden, o de transição para uma economia verde (ou minimamente verde) e outro que subsidia remédios para consumidores e garante apoio para o MedCare.
Uma taxa de 15% incidiria sobre companhias com negócios globais e movimentação acima de US$ 1 bilhão. Biden, segundo informou a agência Reuters, chama essa alíquota de “taxa de justiça”, já que companhias bilionárias, como ele mesmo informou recentemente, citando a revista Fortune, pagaram zero de imposto no último ano.
O programa em que Manchin trabalha se chama “Inflation Reduction Act”. Escreveu o senador, citando as grandes corporações:
A taxação ajudaria a prover isenções para estimular produção e consumo de carros elétricos, além de prover garantias fiduciárias para o programa de saúde MedCare, instituído por Barack Obama.