As palavras duras da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, sugerindo de que a Rússia chantageava seus vizinhos europeus, acabaram por não se justificar.
O país retomou o fornecimento de gás natural pelo gasoduto Nord Stream 1, que passou dez dias em manutenção, em bases razoáveis — 40% de sua plena capacidade, mais do que previam os líderes ocidentais.
Bases razoáveis para o verão infernal europeu, mas insuficiente para o outono que chega em dois meses e, pior, para a temporada de inverno.
Robert Habeck, ministro da Economia da Alemanha, disse que algumas medidas serão necessárias diante do patamar de fornecimento de 40%. Entre elas, o incentivo ao trabalho presencial “sempre que possível”, a exigência do desligamento irreversível de sistemas falhos de aquecimento e o banimento do uso de gás para aquecer piscinas privadas.
Antes da retomada do fornecimento pela Rússia, a União Europeia falava em triplicar o esforço de racionamento de gás, atualmente em 5%.