Enquanto Geraldo Alckmin cola absolutamente 100% de sua imagem ao que faz ou diz seu neoamigo da vida inteira Lula, e Bolsonaro faz de seu governo plataforma de campanha, a terceira via tenta sobreviver agarrando-se aos ralos cipós que pendem da copa muito alta em que pousam os dois favoritos nas eleições presidenciais.
A senadora Simone Tebet (MDB), por exemplo, viu em coluna desta semana de Mariliz Pereira Jorge, na Folha de S.Paulo, uma maneira de dizer, como na música: “eu existo /eu existo”.
Mariliz diz: “Se a sua resposta for qualquer coisa diferente de “claro”, quando perguntado sobre o seu voto no primeiro turno, pode preparar o crachá de fascista. Não vale indecisão, não vale outro candidato, não vale dizer que o voto é secreto, não vale desconversar.”
Antes de recomendar o texto de Mariliz, Simone diz que “o brasileiro não pode estar condenado a escolher entre dois candidatos, existe outro caminho. É preciso falar menos de Lula e Bolsonaro e discutir mais o Brasil. O país quer paz e merece uma alternativa.”
O brasileiro não pode estar condenado a escolher entre dois candidatos, existe outro caminho. É preciso falar menos de Lula e Bolsonaro e discutir mais o Brasil. O país quer paz e merece uma alternativa. Recomendo a leitura do artigo da @marilizpj, na @folha. pic.twitter.com/DfYpXos7I6
— Simone Tebet (@simonetebetbr) July 6, 2022
Ciro Gomes tampouco abandonou essa velha linha de raciocínio — e até aqui ataca isonomicamente, e sem tréguas, Lula e Bolsonaro.