Superquarta premia pessimistas com subida histórica dos juros nos EUA

Banco Central e Federal Reserve || Crédito: Leonardo Sá/Agência Senado/William Warby/Flickr

Federal Reserve dos Estados Unidos eleva taxa de juros em 0,75%; economistas no Brasil esperam elevação de 0,5% na taxa brasileira, em reunião do Copom no fim do dia

Se esta superquarta terminasse no momento da redação deste post, por volta das 16h, os pessimistas seriam os winners (vencedores) do dia e ficariam com toda a mesa.

Esta quarta, 15 de junho, é conhecida dessa maneira por ser o dia em que o Banco Central brasileiro e o Federal Reserve, o Fed, banco central dos Estados Unidos, divulgam a nova taxa de juros de seus países.

O Fed já divulgou a taxa, elevando os juros estadunidenses em mais 0,75%, levando-os ao maior patamar em duas décadas e meia nos Estados Unidos.

Já o chamado Comitê de Política Monetária (Copom) do BC brasileiro se reúne no fim do dia, e a expectativa de economistas e dos colunistas dos jornais econômicos é a de um novo aumento de 0,5%, jogando a taxa Selic para 13,25%, patamar digno de 2015.

(Para conhecimento: a taxa em janeiro de 2021 estava em 2%, patamar mais baixo histórico, excetuando a época do Plano Real).

Aplicando a ortodoxia, os responsáveis pela gestão econômica no Brasil e nos Estados Unidos têm subido as taxas de juros no intuito de tentar deter a inflação.

Para dizer o mínimo: não está dando certo.