Ex-ex-ex critica antigo chefe por “estar no lugar errado na hora errada”; Ciro Gomes vê possível “custo caro ao país” e “indecente turismo com recursos públicos”
A inépcia e a inaptidão de Jair Bolsonaro para qualquer coisa que se assemelhe minimamente a gestão e liderança foram novamente evidenciadas por dois de seus prováveis oponentes nas eleições de outubro. A novidade da vez é que até mesmo Sergio Moro, o ex-juiz, ex-ministro do próprio Bolsonaro e ex-consultor a serviço milionário da transnacional Alvarez & Marsal, tentou tirar uma casquinha do ex-chefe.
Por conta da viagem de Bolsonaro a Moscou em meio à mobilização de tropas russas na fronteira com a Ucrânia, Moro tuitou:
“Um trapalhão no Kremlin. Bolsonaro tem a incrível capacidade de estar no lugar errado e na hora errada. Sua inexplicável ida à Russia neste momento nos antagoniza com todo o Ocidente e é mais um constrangimento para a diplomacia brasileira.”
UM TRAPALHÃO NO KREMLIN. Bolsonaro tem a incrível capacidade de estar no lugar errado e na hora errada. Sua inexplicável ida à Russia neste momento nos antagoniza com todo o Ocidente e é mais um constrangimento para a diplomacia brasileira.
— Sergio Moro (@SF_Moro) February 14, 2022
Ciro Gomes, mais orgânico em suas críticas demolidoras ao presida, também se utilizou de sua conta na rede social:
“Bolsonaro entende tanto de política externa quanto de economia ou de saúde pública. Ou seja, nada. Na melhor das hipóteses, sua ida à Rússia em meio a um dos momentos mais delicados da geopolítica mundial não passará de um indecente turismo com recursos públicos.
Se Bolsonaro falar o que não deve, como é corriqueiro, colocará o Brasil em uma posição delicada com parceiros comerciais importantes. Seu desejo por exibição e autopromoção pode custar muito caro ao nosso país.
— Ciro Gomes (@cirogomes) February 14, 2022
Se Bolsonaro falar o que não deve, como é corriqueiro, colocará o Brasil em uma posição delicada com parceiros comerciais importantes. Seu desejo por exibição e autopromoção pode custar muito caro ao nosso país.”