Caso com personal trainer abala casamento e reputação de parlamentar eleito na onda antipolítica

Crédito: Leonardo Sá/Agência Senado

Socialites do estado do político em primeiro mandato sugerem que o tema deve ser “tratado em Brasília”; assumir homoafetividade é tabu arraigado no Congresso

Um político em primeiro mandato, mais um eleito na esteira da falácia da “antipolítica”, tem sido acusado pela ex-mulher de ter um caso extraconjugal com o próprio personal trainer.

Após quase duas décadas de relacionamento, os dois teriam se separado depois que a mulher supostamente traída teria flagrado os dois na porta de um motel.

O caso foi para o Twitter, numa tentativa nada velada de se chegar ao nome do pomo da discórdia. Na capital do estado do parlamentar, socialites jogam gasolina no fogo, dizendo que “alguém deveria falar sobre isso em Brasília”, dando a entender que o político trabalha no Distrito Federal.

Ainda hoje, a sexualidade é um tabu no meio político. Para se ter uma ideia, nenhum integrante do alto escalão do governo Bolsonaro saiu do armário – e há gays nessa estranha grei. No Congresso, há apenas pouquíssimos parlamentares que não fazem segredo de sua sexualidade, o senador Fabiano Contarato (PT-ES) e o deputado federal David Miranda (Psol-RJ).