Com Ômicron, servidores voltam a pressionar instituições pela volta do trabalho remoto

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Na sede do Banco do Brasil, em Brasília, o tema foi assunto em uma reunião entre diretores. Expectativa é que, nos próximos dias, possa haver mudanças no expediente

Após o registro da primeira morte brasileira pela variante Ômicron, na última quinta-feira (6), em Goiás, servidores voltam a pressionar as instituições pela volta do trabalho remoto. O presidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJDFT), Carlos França, emitiu nota autorizando que magistrados possam regulamentar seus gabinetes dando prioridade ao home office. O Tribunal de Justiça do DF seguiu a mesma linha.

Na sede do Banco do Brasil, em Brasília, o tema foi assunto em uma reunião entre diretores. Parte dos empregados públicos que atua hoje na instituição financeira tem reclamado sobre “a falta de distanciamento” e o clima de muita insatisfação entre os mais velhos e aqueles que têm filhos pequenos. A expectativa é que, nos próximos dias, possa haver mudanças no expediente.

Também falou-se sobre a volta do #ficaemcasa no ministério da Economia, que, desde o início da pandemia, fez pequenas pausas, apenas nos momentos mais críticos, no trabalho presencial. Mesmo o ministro, Paulo Guedes, manteve-se firme no expediente, para, segundo assessores, “dar ânimo à equipe”.

Atualmente, está em discussão na Câmara dos Deputados e no Senado Federal uma nova medida emergencial para que os parlamentares possam voltar, ainda que parcialmente, às votações remotas. Servidores, por enquanto, estão sendo convocados para trabalhar “como antigamente”, batendo cartão de manhã e à tarde.