Uma personagem inusitada tem sido frequentemente consultada sobre a campanha presidencial de seu pai, o ex-juiz, ex-ministro de Bolsonaro e ex-consultor a soldo de empresas que ele mesmo julgou Sergio Moro. Trata-se de Julia, filha mais velha de Moro.
Julia não tem estômago para exposição, e é ainda mais ouvida que o caçula Vinícius por ter menos papas na língua — e mais idade para palpites. Ela sequer usa o sobrenome famoso nas redes sociais, identificando-se com o nome da família da mãe, Wolff.
(No Linkedin, usa os dois sobrenomes.)
A jovem lançou em 2019 uma loja de roupas online, a Ginger Brand, que tem como slogan “moda para mulheres reais”. Ela também faz estágio na Defensoria Pública da União (DPU) em Curitiba (PR). Atualmente, ela cursa direito na Unicuritiba.
Quando o pai entrou na política, ao aceitar um cargo no governo Bolsonaro ainda em 2018, ficou acertado que o casal Sergio e Rosângela Moro iriam preservar os filhos, evitando exposição.
Agora tendo Moro botado o bloco na rua com o Podemos, Julia apoiou a entrada do pai no “projeto que faça sentido”, para usar as palavras do ex-ex-ex, e pediu para seguir incógnita.