Depois de rinha com Doria, Aécio volta baterias para sua Minas Gerais

Aécio Neves e Rodrigo Pacheco || Crédito: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados/Pedro Gontijo/Senado Federal

Em disputa de espaço no estado para tentar eleger bancada amiga de deputados, parlamentar mineiro do PSDB mede forças com ascendente senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG)

Distante dos holofotes desde a divulgação de sua conversa pouco republicana com Joesley Batista, Aécio Neves (PSDB-MG) reapareceu solerte durante os momentos finais da gincana doméstica do PSDB, que teve como desfecho a vitória do governador paulista João Doria, nemêsis de Neves, que se cacifou como pré-candidato presidencial da sigla.

No processo, não faltaram granadas atiradas nas duas direções.

Mas Aécio também tem outro conflito, desta vez mais silencioso, com um conterrâneo no Congresso, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A treta remonta a 2017, quando Aécio estava no Senado e Pacheco na Câmara, recém-empossado presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.

Aécio se incomodou com a chegada de Pacheco às major leagues e, mais tarde com a proeminência gradativamente conquistada pelo conterrâneo. Em 2022, ele vai tentar jogar casado com o maior número de prefeitos possível, numa tentativa de aumentar sua esfera de influência, elegendo a maior pela bancada de deputados federais e estaduais amigos do estado que conseguir.