Iniciadas em 2019 e ainda não finalizadas, as obras do complexo turístico do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, teve seu orçamento de R$ 5 milhões estourado. Assim,o movimento começou a se desenhar em… Brasília.
Um dos responsáveis pela obra, o padre Omar Raposo, reitor do santuário, andou visitando a capital para pedir ajuda aos políticos eleitos pelo Rio de Janeiro. Quer, além da destinação de emendas, que ao menos uma parte da bilheteria seja destinada à Igreja. Atualmente, todos os dividendos que envolvem o turismo no Cristo vão para o governo estadual.
Deputados como Jandira Feghali (PCdoB), Carlos Jordy (PSL) e Alessandro Molon (PSB) teriam sido procurados pelo pároco, que fez ao menos quatro viagens a Brasília entre 2019 e 2021, conforme apurou PODER Online com a diocese do Rio.
Existe um fundo de investimento do Cristo, com registro na Comissão de Valores Imobiliários (CVM), que recentemente contava com R$ 30 milhões e cerca de 30 cotistas. Boa parte da receita advinda da taxa de adminitração do fundo é destinada à obra.