Em política nada se cria – e, aparentemente, tampouco se transforma. A suposta renúncia do suposto candidato a presidente em 2022 Luiz Henrique Mandetta, informação plantada esta semana por Luciano Bivar, futuro companheiro de chapa no União Brasil, foi desmentida pelo próprio Mandetta na tarde desta quinta (25).
Mandetta escolheu um vespertino da Globo News para dizer que o que teria acontecido não aconteceu, mas que ele está disposto – como sempre esteve, sublinhou – a considerar um nome consensual no que chama “melhor via”. E esse nome, ele mesmo citou, pode ser Sergio Moro (Podemos), João Doria ou Eduardo Leite (ambos do PSDB).
Para Mandetta, a candidatura ainda passa por apreciação formal do que virá a ser o União Brasil, cujos partidos formadores, DEM e PSL, ainda estão numa espécie de “preliminar”.
O sempre eloquente ex-ministro da Saúde desfiou as frases conhecidas: “candidatura não pertence ao indivíduo”; “jamais vou desistir do Brasil”; “é preciso romper a polarização que arrebentou a liga social brasileira”.
Sem citar Lula e Bolsonaro, chamou-os de “centros gravitacionais negativos, buracos negros que se retroalimentam” e elogiou Moro, que teria conduzido uma das “missões mais difíceis” da história do Judiciário.