Terceira geração dos Roriz arrisca as urnas em 2022

Joaquim Roriz Neto || Crédito: Divulgação

Depois da cassação e degredo das filhas do ex-governador do DF Joaquim Roriz, neto do fundador do clã busca vaga como deputado distrital pelo PL

Da terceira geração da família mais tradicional da política brasiliense, Joaquim Roriz Neto deixou o Pros e caminha rumo ao PL de Valdemar Costa Neto. Eles se reuniram semana passada, quando Valdemar esteve em Brasília para falar sobre outra célebre filiação: a do presidente Jair Bolsonaro, tema sobre o qual, como diria a filosofia grega, suspendeu-se o juízo.

O jovem é neto do ex-governador Joaquim Roriz, morto em 2018, responsável por mudanças emblemáticas no DF, como a construção de bairros como Jardim Roriz e da Ponte JK, que liga o Lago Sul à Asa Sul. Rorizão, como ficou conhecido o patriarca, conseguiu eleger as duas filhas como deputadas distritais, mas Jaqueline e Liliane tiveram os direitos cassados por ilícitos eleitorais.

Básico.

Joaquim Roriz Neto é filho de Jaqueline, que livrou-se da condenação quando o crime prescreveu. Ela, no entanto, prefere não voltar para a política e hoje se dedica, ao lado da mãe, Weslian, às fazendas da família.

Embora Joaquim seja a aposta da família em uma tentativa de retorno ao poder, ele vai começar pequeno: será um dos candidatos à Câmara Legislativa do DF. Inexperiência, como se viu em 2010, só trouxe vergonha ao clã: com os direitos políticos cassados, Rorizão jogou a própria mulher aos leões e registrou a candidatura de Dona Weslian para o governo do DF. Um fiasco.

Mas a situação embaraçosa não preocupa o PL, que tem coisas mais urgentes para resolver, como a filiação de Jair Bolsonaro.

Para tentar salvar o que puder, a ministra-chefe da secretaria de Governo, Flávia Arruda, foi chamada.