A desvalorização cavalar do real em 2021 reaqueceu um mercado que andava de lado: o de imóveis de altíssimo luxo no país. E a razão é o retorno do investidores estrangeiros.
Na imobiliária Acontece, de Brasília, imóveis acima dos R$ 10 milhões tem minguada lista de interessados com CEP nacional. Segundo Matheus Loureiro, gerente da unidade, existe mais apelo fora. “Europeus e alguns norte-americanos têm nos procurado atrás de casas cinematográficas na capital, que são poucas”. Uma delas, antigo endereço do empresário Salim Mattar, fundador da Localiza, na QI 29 do Lago Sul, que teve três ofertas – todas em dólar.
Corretores da Rio Exception ouvidos pelo portal G1 informam que a taxa de câmbio colocou o Brasil novamente na rota do jet set, já que um imóvel de 300 metros quadrados no Rio de Janeiro, com vista para o mar, equivale a um pied-à-terre em Paris com 30 metros “por quase o mesmo preço”.