A resistência da Microsoft como uma das maiores companhias do mundo desde que o iPhone transformou a vida digital, em 2007, é admirável.
Nesta sexta (29), a empresa fundada por Bill Gates atingiu novamente o topo entre as de maior valor de mercado do mundo. O movimento não se deu positivamente, digamos, mas por recuo da cotação da Apple, cujas ações caíram 3,9% após a divulgação de resultados do quarto trimestre.
Com isso, a Apple passou a ser avaliada em US$ 2,41 tri, cerca de US$ 5 bi a menos do que a Microsoft.
No primeiro semestre de 2020, com a eclosão da pandemia, a Microsoft já havia superado a Apple, o que levou alguns analistas financeiros agora a acreditar que o movimento pela primeira se dá quando os investidores buscam “segurança”.
Os resultados do último tri da Microsoft, fechados em 30 de setembro, exibiram musculatura, com crescimento do faturamento de 22% em relação ao período anterior. O grande responsável pelo avanço é o serviço de cloud (armazenamento remoto), que cresceu 36%, superando a marca dos US$ 20 bi – a primeira vez que esse limite é superado.