Joe Biden

Joe Biden || Crédito: Gage Skidmore

Presidente norte-americano tem dia cheio na Itália com encontro papal no Vaticano e desculpas ao homólogo francês, Emmanuel Macron, por ter jogado areia em negócio de US$ 66 bi

Nesta sexta (29), o presidente norte-americano, Joe Biden, teve agenda cheia. Em sua segunda visita oficial à Europa, desta vez para o encontro do G-20, em Roma, iniciou o dia com uma visita ao papa Francisco. Foi uma reunião das duas “mais poderosas autoridades do catolicismo romano do mundo”, como noticiaram os órgãos de comunicação dos Estados Unidos.

Depois de JFK, é a primeira vez, em 50 anos, que isso ocorre. A “charla” durou cerca de 90 minutos e ao final Biden se gabou de ter sido chamado pelo papa de “bom católico”. Disse também que recebeu autorização de Francisco para comungar e ainda negou que os dois líderes tivessem falado sobre aborto.

Biden não é calouro em encontro papais, tendo, como jovem senador – o que parece quase uma contradição em termos –, se entrevistado com João Paulo II.

A agenda do norte-americano prosseguiu com um encontro com seu homólogo francês, Emmanuel Macron, em que Biden teve de se desculpar por atravessar o negócio de submarinos nucleares entabulado entre franceses e australianos.

Coisa de US$ 66 bi.

“O que nós fizemos foi deselegante”, disse Biden, tentando justificar a manobra.

Não houve tempo para visitar lojas de embutidos.