PSL e DEM batem cabeça para estruturar chapa de seu futuro União Brasil

Luiz Henrique Mandetta, Eduardo Leite e ACM Neto || Créditos: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados/Rodger Timm/Palácio Piratini/Divulgação

Líderes da sigla que resultará da fusão dos dois partidos divergem sobre candidatos majoritários em 2022; apoio a Eduardo Leite, do PSDB, é desejo de facção

Falar que dinheiro não traz felicidade é exagero, mas dá para dizer que nem tudo se resolve com a carteira cheia. Esse pensamento se adequaria perfeitamente à atual situação do União Brasil, partido criado pela fusão entre DEM e PSL, que vai receber a maior cota dos fundos eleitoral e partidário entre as siglas políticas brasileiras.

Os caciques dos dois partidos têm lá suas diferenças – e elas não são pequenas.

Integrantes que vieram do PSL têm trabalhado para puxar o tucano Eduardo Leite para concorrer às eleições de 2022, como cabeça de chapa. Para não perder espaço, o DEM quer costurar o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta como vice.

O PSL não se entusiasma com o falante primeiro ex-ministro da Saúde de Jair Bolsonaro.

Por várias vezes na redemocratização até pelo menos Hamilton Mourão, e talvez até mesmo agora, dada a necessidade de isolá-lo que Bolsonaro tem, os vices-presidentes brasileiros têm ganhado protagonismo inesperado.