Plea bargain e prisão em segunda instância, temas descartados do pacote anticrime de 2019, podem reaparecer na possível campanha presidencial do ex-juiz
A cada dia mais candidato à presidência em 2022, Sergio Moro, ex-juiz da 13ª Vara Federal e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, começa a desfraldar as bandeiras que gostaria de inflar numa possível campanha.
Um dos pontos que Moro que reviver é aquele pacote anticorrupção aprovado em 2019, após meses de negociação com o Congresso Nacional, que foi decepado por 25 vetos do presidente Jair Bolsonaro.
Moro não ficou satisfeito à época com os cortes que seu então chefe implementou, especialmente porque o Congresso já havia derrubado 11 medidas no pacote original. A criação do plea bargain (delação premiada à americana) e a prisão após condenação em segunda instância são pontos que o líder da turminha de Curitiba que reavivar.
O ex-juiz e ex-ministro vem dizendo que deve confirmar se aceita ou não a candidatura em novembro. O partido Podemos já desenrolou o tapete vermelho – ops, de qualquer outra cor – à espera de seu satrapa.