B3 ultrapassa marca dos 114 mil pontos depois de viver um setembro para se esquecer; com papeis desvalorizados, pregão se descola do mercado internacional, com dados ruins nos EUA
Há algum tempo que a B3 não operava tão fortemente no azul. Nesta sexta (8), a manhã foi de ganhos na bolsa paulista, com o indicador subindo cerca de 3%. O pico foi às 12h15, quando superou os 114 mil pontos, mas recuou em seguida e estava em 113 700 uma hora depois.
Descolado do cenário internacional, em que os indicadores do mercado de trabalho vieram mais baixos do que o esperado, o pregão parece estar em movimento de atualização da queda dos papéis, que desceram a ladeira neste começo de primavera.
A B3 teve um setembro para se esquecer, caindo 6,57%, maior desvalorização mensal desde o trágico março de 2020, mês em que a pandemia apresentou seu cartão de visitas e o circuit breaker virou uma espécie de vinheta no Centro Velho de São Paulo.
O perfil Faria Lima Elevator, um dos mais cáusticos do Twitter, ainda não repercutiu o otimismo do dia. Em sua primeira postagem, disse que tinha acordado como o Brasil – “bonito, porém quebrado”.