Tribunal “custo zero” de Minas Gerais já custa R$ 51 mi por ano e prevê contratações

João Otávio de Noronha || Crédito: Lucas Pricken/STJ

Menina dos olhos do ministro João Otávio de Noronha, do STJ, TRF-6 já busca autorização para contratação de 150 servidores; promessa de remanejar custos subiu no telhado

Na última semana como presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o ministro João Otávio de Noronha aprovou, com muita negociação no Congresso, a criação do Tribunal Regional Federal da Sexta Região (TRF-6), para atender a magistocracia do estado de Minas Gerais.

Desde 2020, o projeto é alvo de críticas dada a necessidade de se criar um novo corpo de servidores, o que trará mais custos para a já inchada folha de pagamento do Judiciário brasileiro.

Na época, falou-se que não haveria nenhum custo adicional, apenas o remanejamento de funcionários que atuavam no TRF-1, com sede no DF, encarregado das ações que envolviam Minas Gerais.

Não rolou, claro. O orçamento anual do TRF-6 é de R$ 51 mi, e agora o papo entre os concurseiros é a autorização do Senado, via projeto de lei, para contratação de ao menos 150 novos servidores para o novo tribunal em regime de urgência.