“Gig” de Lula por Brasília testa Efeito Rexona de sua candidatura presidencial

Em torno do ex-presidente sempre cabe mais um, e conversas com PSD, PSB e MDB desta semana na capital federal servem para tentar afinar palanques estaduais e chapas majoritárias

Lula, Eunicio Oliveira e Alessandro Molon || Crédito: Ricardo Stucker/Instituto Lula/Luis Macedo/Câmara dos Deputados/

Em nova “gig” por Brasília, o ex-presidente Lula recheou sua agenda com encontros suprapartidários, num esforço de deixar bastante claro de que a aplicação do chamado “Efeito Rexona” – sempre cabe mais ao um – é muito desejada para aa montagem de palanques, o federal e os estaduais, para sua candidatura presidencial em 2022.

Um dos interlocutores do capo de tutti i cappi do PT foi o presidente do PSD, Gilberto Kassab, principal ideólogo da geleia geral brasileira do século 21.

O homem do “nem de direita, nem de esquerda, nem de Centro” voltou a insistir perante Lula que quer o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) como opção de primeiro turno. Um “terceira via” que pode ser abandonado a qualquer momento, contudo, de acordo com as conveniências eleitorais.

Do PSD para o PSB. Lula e o PT querem os socialistas (muitas aspas) na chapa já no primeiro turno. O problema pode vir a ser, novamente, Pernambuco, mas isso pode ser contornado. O ex-petista e hoje deputado federal Alessandro Molon (RJ) sairia para o Senado no Rio.

Nesta quarta (6), Lula se reúne em jantar de Eunício Oliveira (o prato será um cordeiro), o chefe eterno do MDB no Ceará, além de ex-presidente do Senado e ex-ministro das Comunicações do próprio Lula, em seu primeiro termo presidencial. A credencial mais importante de Eunício, contudo, é a de ser desafeto-mor de Ciro Gomes.

A conversa deve focar nos palanques estaduais, e há até quem diga que o cearense vai propor que Lula considere o governador de Brasília, Ibaneis Rocha, para compor chapa.

Sonhar…