Empate em votação no plenário do STF expõe problema André Mendonça

André Mendonça, Luis Fux e Ricardo Lewandowski || Créditos: Luis Macedo/Câmara dos Deputados/Rosinei Coutinho/SCO/STF/Marcelo Camargo/Agência Brasil

Empate em votação da Corte coloca mais pressão por definição no Senado – ou no Executivo – de solução para o imbróglio que indicado de Bolsonaro para o STF protagoniza

O fato de o Supremo Tribunal Federal estar com uma cadeira vaga, à espera da sabatina do indicado André Mendonça ser marcada na CCJ do Senado, não apenas tem encalhado alguns processos como tem trazido problemas na definição das votações em plenário.

Na sessão desta quinta (30), o ministro Ricardo Lewandowski explicitou o problema após o empate em uma das ações penais envolvendo o ex-deputado André Moura, processo que foi suspenso pelo presidente do STF, Luiz Fux, até a nomeação do 11º integrante da Corte.

Lewandowski propôs que a decisão fosse tomada assim mesmo, seguindo o preceito tradicional de que, em caso de empate, a Justiça fica a favor do réu. Houve mal-estar.

O evento levou um pouco mais de água para o moinho dos que defendem que Bolsonaro retire a indicação de Mendonça, que enfrenta resistência de Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente da CCJ do Senado.

E em pensar que o amapaense já comeu pizza e assistiu a futebol pela TV com Bolsonaro, Kassio com “k” e Dias Toffoli n a casa do último nos bons tempos de… outubro de 2020.