Ainda magoado com o Novo, partido cuja comissão de ética recomendou sua expulsão, o ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, tem testado sua popularidade em eventos bolsonaristas e deve, segundo aliados, juntar-se aos apoiadores do presidente nas eleições de 2022.
Possível candidato ao legislativo paulista, Salles fracassou fragorosamente nas urnas em 2018, quando concorreu pelo Novo a deputado federal.
(Em seu “jornalzinho” de campanha, propunha trazer todo o funcionalismo público de Brasília para a Cracolândia, em São Paulo)
Agora na versão ministro expelido de Bolsonaro, Salles virou convidado frequente de eventos cristãos e conservadores, em que é figura disputada para selfies. Com isso, o fracasso vem lhe subindo à cabeça, e ele já postula uma vaga ao Senado. São Paulo renova uma das três em 2022, a de José Aníbal (PSDB), que assumiu em definitivo o termo de José Serra, que renunciou por razões médicas.
“A situação hoje é bem diferente da que o ministro enfrentou em 2018. Hoje ele é reconhecido nacionalmente e muita gente acha que ele deveria ter continuado no ministério do Meio Ambiente”, disse um dos apoiadores de Salles a PODER Online.