Anúncio da Ambev de que deve reajustar bebida cria tensão no ministério da Economia, que estuda estratégia para demover transnacional
Em reunião a portas fechadas na quarta-feira (29), assessores do presidente Jair Bolsonaro foram questionados sobre a reação negativa da sociedade com o aumento no preço final da cerveja, proposto pela gigante Ambev.
O receito é que o reajuste da cerveja nossa de cada dia, com os dias cada vez mais quentes, possa afetar a popularidade já bastante manca do presidente da República.
Pelo sim, pelo não, o time do ministério da Economiazinha foi acionado para tentar analisar um possível incentivo fiscal para a indústria cervejeira.
O problema é que nem todas as marcas vão aumentar o custo do produto, a exemplo da Heineken, que prometeu manter a tabela. Aí, pegaria mal…
Fazer um projeto com benefícios sob medida para a Ambev, ainda que seus produtos estejam no topo da lista de preferências do consumidor brasileiro, está fora de cogitação – a princípio.