Sendo prático: quem não faz parte da maçonaria sabe muito pouco sobre ela. Por vezes, trata-se a centenária sociedade secreta como uma espécie de clube de anciãos exóticos.
Há famílias bastante distintas, como se dizia, entre os maçons, mas em Brasília os adeptos tendem mais para a política e para as Forças Armadas. São maçons o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, o coronel Antonio Aginaldo Oliveira, comandante da Força Nacional, e o senador Fernando Collor (Pros-AL)
Na Grande Loja Maçônica de Brasília, um assunto tem circulado com certa frequência: o divórcio entre Mourão e Bolsonaro na chapa presidencial de 2022 e a possível saída do general para um governo ou para o Senado.
Detentor do título de Grande Inspetor-Geral da Ordem, título mais honroso da maçonaria, o vice-presidente recebeu o apoio dos colegas. Uma das características da maçonaria, pelo que se sabe, é a solidariedade entre os associados. Se não for da boca para fora, Mourão está feito.