Apesar do enorme esforço de Jair Bolsonaro, é difícil retirar do ex-presidente Michel Temer o título de mandatário mais impopular da história do Brasil.
Sua popularidade é inversamente proporcional à qualidade de seu ministério. Nesta segunda (13) um de seus meninos, Ilan Goldfajn, que foi presidente do Banco Central entre 2016 e 2019, ganhou outro atestado de grande competência: ele foi anunciado como novo executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Goldfajn vai liderar o Departamento do Hemisfério Ocidental, cujo âmbito são os países do continente americano. Goldfajn, que foi eleito o melhor dirigente de bancos centrais do mundo em 2017, foi citado pela líder do FMI, Kristalina Georgieva, como alguém que “implementou mudanças regulatórias significativas no Brasil e abriu portas para os novos players do mercado financeiro, fomentando inovação e digitalização”.
Ilan assume em 3 de janeiro de 2022 e, para isso, deixa seu atual posto como presidente do conselho do Credit Suisse no Brasil.