Primeiro-ministro canadense antecipa eleições de olho em maioria parlamentar, mas crescimento de adversário conservador põe estratégia em risco
Justin Trudeau, o jovem primeiro-ministro do Canadá, teve uma gestão da pandemia elogiada, fechado com a ciência. O país tem uma das mais altas taxas mundiais de cobertura vacinal “fully” (completa). Mesmo assim, foi atropelado pela variante Delta e a quarta onda,
Assim, a decisão de antecipar as eleições do parlamento nacional para 20 de setembro em busca da maioria parlamentar perdida em 2019, pode revelar-se temerária. Erin O’Toole, o “rookie” conservador, diminuiu perigosamente a distância mensurada pelos institutos de pesquisa.
A campanha não tem sido apenas metaforicamente arriscada. Em alguns corpos a corpos neste mês, Trudeau vem sendo ameaçado fisicamente, especialmente pelos grupos antivax. Gritos e até arremessos do que o primeiro-ministro chamou de “pedriscos” marcaram estes últimos dias.
“Há um pequeno grupo neste país que está bravo, que não acredita em ciência, que faz ataques racistas e misóginos”, disse, logo após o ataque de pedriscos.