Racha do conservadorismo paranaense no parlamento se aguça

Boca Aberta e Diego Garcia || Crédito: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Deputados Boca Aberta (Pros) e Diego Garcia (Pode), que mal se falam por conta de divergência sobre teto do salário dos servidores, intensificam fogo cruzado

Os deputados paranaenses Diego Garcia (Pode) e Boca Aberta (Pros) estão há dois anos sem se falar, desde que protagonizaram uma acalorada discussão no Salão Verde da Câmara, em abril de 2019, quando a polícia legislativa precisou intervir.

A treta aconteceu depois que Boca Aberta (que justifica amplamente o apelido), provocou Diego sobre uma questão envolvendo o chamado teto remuneratório, o salário máximo para o servidor público, divergência entre os dois que já vinha do Paraná.

Boca queria aumentar o teto.

Eles não se cumprimentam e raramente permanecem muito tempo no mesmo ambiente. E a situação tende a piorar.

Com a proximidade das eleições no ano que vem, os dois voltaram a se alfinetar publicamente. Boca Aberta, na semana passada, na análise do Distritão, disse que “o Paraná tem muita gente boa para estar na Câmara” e que “hoje não é assim”