Licenciada, ministra da secretaria de Governo prefere se manter distante do Congresso; PR, que vê obsessão naufragar, também se incomoda com Ciro Nogueira
Esta quarta-feira (11) amanheceu nublada em Brasília, a despeito do calor de 24 graus da capital federal. Nublada para ministra-chefe da secretaria de Governo, a deputada licenciada do DF Flávia Arruda, que levou um pito do presidente Jair Bolsonaro por não comparecer ontem à votação sobre o voto impresso na Câmara dos Deputados.
É comum que deputados licenciados retomem seus mandatos por apenas um dia para participar de votações importantes. O PR esperava que sua ministra palaciana fizesse esse gesto. Atitude submissa que Bolsonaro adora.
Quem fez exatamente isso foi o deputado federal Marcelo Calero (Cidadania-RJ), ex-ministro da Cultura de Michel Temer, que agora chefia a secretaria de Governo e Integridade Pública na prefeitura do Rio de Janeiro, que ontem no plenário da Câmara para marcar posição – contra o projeto.
O presidente reclamou publicamente sobre a falta de tato de Flávia e ainda incluiu o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, no mesmo balaio. A questão é que Ciro é senador – e foi exatamente o que ele disse ao chf.
Para Flávia, ficou pior porque nem ela e nem o suplente, deputado Laerte Bessa (PL-DF), apareceram para votar. Mesmo assim, o Distrito Federal votou majoritariamente pela PEC apresentado pela deputada Bia Kicis (PSL-DF).