Maior produtora nacional de cobre primário, a Paranapanema encerrou o segundo trimestre (2T21) com lucro líquido de R$ 208,9 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 276,4 milhões obtido no mesmo período de 2020.
No trimestre, a metalúrgica encontrou um melhor mix de vendas, com a ampliação da comercialização de produtos de maior valor agregado, assim como pela contribuição resultante do aumento da receita de coprodutos. A receita líquida de R$ 1,16 bilhão representa um aumento de 6,8%, influenciada também pelo aumento dos preços do cobre e dos metais preciosos no mercado internacional.
Em nota a Paranapanema informou que os principais focos neste período foram assegurar a saúde dos colaboradores próprios e terceiros por conta da pandemia, a gestão do fluxo de caixa por meio da eficiência em custos e otimização do capital de giro, além da negociação das dívidas com os principais credores. Outro foco esteve no aumento da utilização de matéria-prima reciclável no processo produtivo. O índice de uso desses materiais passou de 9,1% no 2T20 para 21,9% no 2T21. Tal iniciativa estratégica ajuda a preservar o meio ambiente e reduz a necessidade de capital de giro.
A empresa continua trabalhando para equalizar o perfil de sua dívida financeira. Em maio, um passo importante foi dado: a companhia assinou o MOU (Memorando de Entendimentos Não Vinculante para a Renegociação de Dívidas), juntamente com seus principais credores, formalizando entendimentos com relação ao novo processo de renegociação das dívidas.
“A assinatura do MOU com os credores, primeiro passo rumo à conclusão da renegociação, a contínua disciplina em custos e despesas e o aumento da participação de matéria-prima reciclada no nosso processo produtivo vem dando sustentação aos nossos resultados econômicos. Esperamos que, tão logo concluída a reestruturação da dívida, possamos crescer nossos volumes de produção para que haja uma melhoria substancial na geração de caixa operacional”, explica Luiz Aguiar, diretor-presidente da Paranapanema.