Candidatos declarados na eleição de 2022 usam redes para transmissão de ideias; ex-presidente também fala frequentemente com imprensa internacional
O centro que não está no Centrão – e deve ter problemas de personalidade por isso – costuma ver Lula e Bolsonaro como atores de um mesmo espectro ideológico, o populista, ignorando as rubricas antidemocráticas que diferem este daquele.
Mas para defender uma narrativa, essa palavra tão ao gosto do senador Marcos Rogério (DEM-RO), basta ajustar os fatos, ainda que, nesse processo, eles, os fatos, sejam conspurcados.
Assim, dá para dizer que Lula e Bolsonaro adoram falar a um jornalista amigo – nível Sikêra Jr. – ou a uma rede de rádios do interior do Brasil. Coisas de irmãos xipófagos.
Foi à rádio Itatiaia, de Minas, que Bolsonaro disse nesta terça (20) pela enésima vez que irá apresentar provas de que há fraude na urna eletrônica.
Há uma diferença importante, contudo. Lula vem falando com vontade aos principais órgãos internacionais de imprensa. A primeira vez que se admitiu candidato em 2022, por exemplo, foi em entrevista ao jornalão francês Le Monde.
Quanto a Bolsonaro…