Destino de figurões dos Correios pós-privatização é preocupação no Planalto

Floriano Peixoto || Crédito: Senado/Antonio Cruz/ Agência Brasil

O que fazer com Floriano Peixoto? – eis a questão; nada que um conselho de estatal ou uma posição na Caixa não resolva, pensa o círculo presidencial

A previsão de estabilidade de 18 meses para funcionários dos Correios após a privatização não alcança cargos por indicação, como a assessoria especial, os diretores, presidente e conselheiros. Eis aí um problema para o governo resolver.

Assim, o presidente Jair Bolsonaro pediu a seus assessores que encontrem uma nova boca para os nomes mais graúdos da estatal, como o presidente Floriano Peixoto.

O general foi indicado ao cargo em 2019, após um curto período como ministro-chefe da secretaria-Geral da Presidência da República e alguns meses na secretaria executiva do mesmo órgão, quando cedeu a cadeira para Jorge Oliveira, hoje ministro do Tribunal de Contas da União (TCU).

Floriano é importante para a gestão Bolsonaro por ter grande apelo entre os militares, um dos esteios da trôpega sustentação de Bolsonaro em seu errático mandato.

Conselhos de estatais são espaços prescrutados; além delas há a Caixa Econômica Federal, que é dirigida por Pedro Guimarães, a figura de maior presença nas lives semanais de Bolsonaro.