A previsão de estabilidade de 18 meses para funcionários dos Correios após a privatização não alcança cargos por indicação, como a assessoria especial, os diretores, presidente e conselheiros. Eis aí um problema para o governo resolver.
Assim, o presidente Jair Bolsonaro pediu a seus assessores que encontrem uma nova boca para os nomes mais graúdos da estatal, como o presidente Floriano Peixoto.
O general foi indicado ao cargo em 2019, após um curto período como ministro-chefe da secretaria-Geral da Presidência da República e alguns meses na secretaria executiva do mesmo órgão, quando cedeu a cadeira para Jorge Oliveira, hoje ministro do Tribunal de Contas da União (TCU).
Floriano é importante para a gestão Bolsonaro por ter grande apelo entre os militares, um dos esteios da trôpega sustentação de Bolsonaro em seu errático mandato.
Conselhos de estatais são espaços prescrutados; além delas há a Caixa Econômica Federal, que é dirigida por Pedro Guimarães, a figura de maior presença nas lives semanais de Bolsonaro.