Depois do affair Miranda, uso de celulares em conversas com Bolsonaro é vetado

Jair Bolsonaro || Crédito: Isac Nóbrega/PR

Exceto para filhos e alguns amigos próximos; protocolo de segurança utilizado por tantos políticos não emplaca com presidente pelo apreço por selfies

Com dois anos e meio de atraso, o presidente Jair Bolsonaro tomou uma decisão mais do que esperada: proibiu o porte de celulares de quem quer que seja durante reuniões em seu gabinete no palácio do Planalto, exceto para a primeira-família e os mui mui amigos.

Ainda não existe uma lista dos poucos liberados, portanto, a orientação é que absolutamente todo mundo entregue os aparelhos aos assessores na chegada da sala do PR.

Evitar celulares tornou-se algo corriqueiro entre autoridades de Brasília – e não só lá, isso ocorre no Bandeirantes também –, seja nos gabinetes ou durante eventos privados, especialmente durante a pandemia, onde as aglomerações que eles fazem pegam muito mal.

Bolsonaro, no entanto, nunca se importou com isso. Até alguns dias atrás, quando o deputado Luís Miranda (DEM-DF) deixou no ar que poderia ter capacidade de provar sua declaração de que Bolsonaro nada fez a respeito das denúncias que Miranda levou ao presida.

O negócio não rolou até hoje porque Bolsonaro gosta de tirar selfies de quem o visita.