Com menos de seis meses à frente da Câmara dos Deputados, o presidente Arthur Lira (PP-AL) ganhou notoriedade na bancada feminina. É tratado pelas mulheres como um líder, digamos, equânime.
“Não faz mais do que a obrigação”, dirá o observador do copo meio vazio, mas a política institucional ainda tem figuras que defendem com ardor a cloroquina.
A tropa de choque de Lira está repleta de mulheres, como as deputadas Margarete Coelho (PP-PI), Soraya Manato (PSL-ES), Celina Leão (PP-DF), e, agora ministra, a deputada licenciada Flávia Arruda (PL-DF).
Elas foram suas mais fiéis escudeiras durante a campanha e, como vende a imagem de amigo dos amigos, Lira recebeu bem as companheiras, encontrando um cantinho (leia-se um carguinho) para que elas ocupem.
Mulheres se tornaram presidentes de comissões, como a pesada CCJ, de Bia Kicis, a de Agricultura, com Aline Sleutjes, e Meio Ambiente, com a improvável Carla Zambelli. As três deputadas, do PSL.
Diz-se nos corredores que aumentou o apetite da mulherada para concorrer à presidência da Câmara em breve. Não só na Câmara, mas todo o Congresso Nacional jamais teve uma presidente do sexo feminino.