Apesar da liquidez mundial e da quantidade de investidores estrangeiros interessados em aplicar em mercados de boa possibilidade de remuneração, o Brasil ainda precisa fazer algumas lições de casa para atrair esse capital, apontou o presidente da BlackRock no Brasil, Carlos Takahashi, em entrevista para o jornal Valor Econômico nesta quinta-feira (27).
A BlackRock é a maior gestora de fundos de investimento do mundo.
Falta ao Brasil, segundo Takahashi, avançar na vacinação e, bingo, fazer as tais reformas estruturantes.
Larry Fink, CEO da BlackRock mundial, é uma das personalidades do mercado mundial mais vocais no endereçamento das causas ESG, e o tema, por óbvio, foi abordado com Takahashi.
“De modo geral, temos US$ 45 bilhões investidos em empresas brasileiras e atuamos para que essas implementem boas práticas de ESG. Perguntamos como elas planejam a redução ou mesmo zerar a emissão de carbono, por exemplo. E temos incluído o tema diversidade para avaliar o que tem corrido nos conselhos das empresas” afirmou.
Saúde e educação são setores atrativos para investimentos, segundo o executivo, uma vez que passaram por forte ajuste durante a pandemia e vivem agora momento de consolidação.